26 agosto 2017

PGR denuncia Sarney

PGR denuncia Sarney e mais oito ao STF por corrupção

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia contra o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), o ex-presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL) e o ex-presidente da República José Sarney (PMDB) e os senadores Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) e Valdir Raupp (PMDB-RO), e outras quatro pessoas, por participação em um esquema de corrupção da Transpetro (Petrobras Transporte S.A). A PGR aponta que os políticos denunciados cometeram os crimes de corrupção iva e lavagem de dinheiro, enquanto empresários teriam cometido crimes de corrupção iva.
O ex-senador e ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP) foi denunciado por corrupção iva e lavagem de dinheiro.
O grupo é investigado em um inquérito por suspeita desvios de recursos de contratos com a Transpetro para o pagamento de propina. A denúncia foi encaminhada para o gabinete do relator da Lava-Jato, ministro Edson Fachin. Ele deverá levar um voto para a apreciação da Segunda Turma, em data ainda não definida. Se a denúncia for aceita, eles serão transformados em réus e o inquérito, em ação penal.
O inquérito tem como e as delações premiadas do ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado, de Fernando Reis, executivo da Odebrecht Ambiental, e de Luiz Fernando Maramaldo, sócio da NM Engenharia. Os três também foram denunciados, junto com Nelson Cortonesi Maramaldo, outro sócio da NM Engenharia. No total, a denúncia tem nove alvos.
Machado, primeiro delator a tratar do esquema, afirmou que parlamentares receberam, via doação oficial, rees com recursos oriundos de vantagens indevidas pagas por empresas contratadas pela Transpetro, que constituiriam propina na avaliação da PGR. também foram denunciados, assim como Luiz Fernando Nave Maramaldo e Nelson Cortonesi Maramaldo — sócios da NM Engenharia — e Fernando Reis, ex-diretor da Odebrecht Ambiental.
José Sarney é citado 49 vezes na delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. O delator diz ter direcionado propina de R$ 18,5 milhões a Sarney nos anos em que chefiou a estatal (2003-2014). Segundo Machado, Sarney recebeu R$ 16 milhões em dinheiro vivo proveniente da Transpetro.
O procurador-geral afirma que “o esquema criminoso na Transpetro apresentava o mesmo desenho estrutural e finalidades daquele estruturado no âmbito da Petrobrás”.
“Os dados mostram que os estados de alguns dos membros do PMDB que são alvo da Operação Lava Jato receberam em 2010 e em 2014 recursos em montante desproporcional ao tamanho do eleitorado. Por outras palavras, os estados de domicílio eleitoral desses investigados ou denunciados, e não os de maior eleitorado, receberam os maiores volumes de recursos”, afirma Janot na denúncia.
Na denúncia, a PGR pede também a reparação à Transpetro dos danos materiais causados por suas condutas e dos danos morais transindividuais, e a decretação da perda da função pública dos condenados detentores de cargo, emprego público ou mandato eletivo, principalmente por terem agido com violação de seus deveres para com o Estado e a sociedade.

25 agosto 2017

Torneio da Independência em São Roberto

         Tá chegando a hora! O grande dia da abertura do XXI Torneio da Independência de São Roberto. E de já convidamos a todos os desportistas em geral, e  toda população para se fazerem presentes amanhã a partir das 10:00h, local Arena Recanto, para prestigiarem junto conosco a abertura desse grande evento. 

]De já  o agradecimento todo especial  ao apoio total da Prefeitura Municipal de São Roberto na pessoa do Prefeito Mundim e a todos que estão colaborando para a realização do evento.  "Transforme vidas e seja você também um amante do esporte".


21 agosto 2017

MISS BRASIL É PIAUIENSE 2017

A piauiense Monalysa Alcântara é eleita Miss Brasil 2017

Resultado de imagem para miss brasil 2017Resultado de imagem para miss brasil 2017 A estudante de 18 anos é a terceira negra na história do concurso que ganha o título

Miss Brasil 2017
A piauiense Monalysa Alcântara, de 18 anos, venceu o concurso Miss Brasil BE Emotion, em Ilha Bela na noite de sábado (19) (Miss Brasil BE Emotion/Divulgação)

A jovem Monalysa Alcântara, do Piauí, ganhou na noite do último sábado (19) a 62º edição do concurso Miss Brasil, realizada no Teatro de Vermelhos, em Ilhabela, litoral de São Paulo

A candidata que levou a coroa enfrentou 26 concorrentes dos outros estados e irá representar o país no Miss Universo, marcado para novembro próximo. Também subiram no pódio Stephany Pim, do Espírito Santo, e a Miss Rio Grande do Sul, Juliana Mueller.
A vitória de Monalysa, estudante de istração, é a segunda para seu estado, e a terceira de uma negra no concurso. “Realizei um sonho, e sonhei pelo meu Piauí”, comentou a miss no Instagram, após a cerimônia.
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Militar é preso por vazar informações

Militar é preso por vazar informações para traficantes do Rio

Forças Armadas e agentes das polícias fazem uma operação integrada em sete favelas; outras 19 pessoas também foram detidas nesta manhã


Operação militar no Rio de Janeiro

Um militar do Exército foi preso na manhã desta segunda-feira por vazar informações das operações das forças de segurança do Rio de Janeiro para traficantes. Matheus Ferreira Lopes Aguiar, de 19 anos, vinha sendo monitorado há tempos por conta do seu suposto envolvimento com o crime organizado. Ele teve a prisão temporária decretada e foi detido por agentes da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod).
Aguiar foi um dos alvos de uma operação integrada entre as Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) e as polícias do Rio. As autoridades estão cumprindo ordens judiciais em seis favelas da cidade, Jacarezinho, Alemão, Manguinhos, Mandela, Bandeira Dois, Parque Arará, além do Condomínio Morar Carioca. Atuam na operação a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Força Nacional de Segurança Pública e a Agência Brasileira de Inteligência.
Segundo a Agência Brasil, outras dezenove pessoas foram detidas e encaminhadas para a Cidade da Polícia, no Jacaré, Zona Norte do Rio. Também foram apreendidas armas e drogas na operação. Entre os presos estão suspeitos de envolvimento com o tráfico.
Secretaria de Estado de Segurança informou que os militares fazem o cerco em pontos estratégicos das favelas para garantir a manutenção da ordem nas regiões. Algumas ruas foram interditadas e os espaços aéreos estão controlados, com restrições para aeronaves civis, mas sem interferência nas operações dos aeroportos Santos Dumont e do Galeão.
Desde as 5h, representantes de todas as instituições envolvidas estão no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, monitorando a operação e orientando os policiais e militares que estão na rua

LIMPEZA URBANA EM SÃO ROBERTO, RUA 7 DE SETEMBRO










20 agosto 2017

Maranhão não cumpre acordo com o Governo Federal

REPATRIAÇÃO

Maranhão não cumpre acordo com o Governo Federal que garantiu verba da repatriação


  • Governo Flávio Dino foi um dos que mais recebeu recursos da multa advinda da declaração de ativos do exterior, mas deixou de cumprir compromissos firmados em 2016

Governo de Flávio Dino não  cumpriu os compromissos de ajuste nas contas que foram negociados com a União
Governo de Flávio Dino não cumpriu os compromissos de ajuste nas contas que foram negociados com a União (Foto: Divulgação)
O Governo do Maranhão está entre os estados que deixaram de cumprir os compromissos de ajuste nas contas que foram negociados com a União em troca da divisão dos recursos obtidos com a multa do programa de repatriação de recursos enviados ilegalmente ao exterior.
De acordo com balanço que consta de boletim sobre as finanças estaduais divulgado na quinta-feira, 17, pelo Tesouro Nacional, apenas três Estados cumpriram todos os acordos.
O ree total da repatriação foi de R$ 8 bilhões, sendo metade desse valor relativo à multa.
Os Estados inicialmente não tinham direito ao valor da multa. Ou seja, o ree da repatriação para eles ficaria em cerca de R$ 4 bilhões apenas. Mas, diante das dificuldades financeiras, os governadores pressionaram a equipe econômica e o presidente Michel Temer para repartir os valores.
Para convencer o governo federal a ceder esse dinheiro, os governadores am o “Pacto da austeridade fiscal pelo crescimento”, em que propam a elevação da contribuição previdenciária de servidores para 14%, a implementação de um teto de gastos e a redução de renúncias fiscais por meio da criação do Fundo de Estabilização Fiscal (FEF), que recolheria no mínimo 10% dos benefícios concedidos.
Nenhuma – O governo Flávio Dino (PCdoB) está entre os que não cumpriram nenhum dos compromissos firmados no ano ado, apesar de ser o que recebeu um dos maiores volumes de recursos da repatriação entre os Estados (R$ 568,9 milhões).
Além da gestão maranhense, também não cumpriram nenhuma cláusula do paco os governos do Distrito Federal - cujo governador, Rodrigo Rollemberg, foi o anfitrião de diversas reuniões para discutir o tem – de Minas Gerais, que vive situação financeira delicada, e de São Paulo.
Também não houve providências. Situação idêntica vivem Amazonas, Mato Grosso, Pará, Paraná e Roraima. Outros três Estados não forneceram informações.
Quem cumpriu – Cumpriram o compromisso integralmente os estados do Ceará, Piauí e Rio de Janeiro. No caso do governo fluminense, a criação do limite para as despesas enfrentou fortes resistências e só saiu do papel porque o Rio precisava dessa medida para poder aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
Outros 12 Estados implementaram apenas parte das medidas. O Acre ficou devendo a criação do teto de gastos, enquanto Goiás ainda não implementou o FEF. Em Mato Grosso do Sul, a única iniciativa já adotada foi o limite para as despesas. Em Rondônia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a providência tomada foi apenas a elevação da alíquota previdenciária.
O FEF, por sua vez, figurou como medida única em Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe.
A adoção de medidas de austeridade pelos Estados é considerada necessária diante do quadro de avanço nas despesas, principalmente com pessoal e previdência de servidores. Como mostrou na quarta-feira o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), os governos estaduais subestimaram em quase R$ 30 bilhões os gastos com o pagamento de aposentadorias e pensões e declararam saldo negativo de R$ 55 bilhões, enquanto o Tesouro detectou rombo maior, de R$ 84,4 bilhões. Isso também contribui para agravar a situação, porque os Estados não estão lidando com o quadro mais fiel de sua realidade fiscal.
Dívida - O dinheiro da repatriação não foi a única ajuda do governo federal aos Estados no ano ado. Os governos regionais tiveram um alívio de R$ 18,9 bilhões graças à renegociação das dívidas com a União, segundo os dados do boletim.
A Lei Complementar 156/2016 permitiu o alongamento da dívida por 20 anos e a suspensão dos pagamentos das parcelas até dezembro do ano ado. Ainda hoje, esses Estados estão pagando o serviço da dívida com descontos, e a parcela integral só será retomada em julho de 2018.
O Tesouro Nacional, no entanto, alertou que o alívio deve servir à estabilização da situação fiscal dos Estados, principalmente porque outras medidas de austeridade, como o aumento de impostos, não surtiram o efeito esperado. A maioria dos Estados implementou aumentos de alíquotas, especialmente no ICMS e no IPVA, mas só nove tiveram aumento real na arrecadação (acima da inflação) após essas ações.
“Espera-se que o alívio momentâneo no caixa dos Estados, decorrente da renegociação, não se converta em aumento das despesas primárias correntes”, alerta o boletim do Tesouro.

grupo Sarney: “foi uma oligarquia NO MARANHÃO

Carlos Lupi sobre o grupo Sarney: “foi uma oligarquia nojenta que imperou no Maranhão”

Durante a abertura do XVI Congresso Nacional da Juventude Socialista, na noite desta sexta-feira (18), na Casa do Maranhão, em São Luís, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi fez um discurso forte ao resgatar a trajetória do partido no Maranhão. Ao lado do governador Flávio Dino e do pré-candidato à Presidência da República, Ciro Gomes, Lupi lembrou das lutas enfrentadas pelo ex-governador Jackson Lago, em especial as perseguições do grupo Sarney à gestão do pedetista.
“Foi uma oligarquia nojenta que imperou no Maranhão e o Flávio Dino resgatou a libertação, fez a quebra do elo ditatorial, impostor e falso”, afirmou Carlos Lupi, ao referendar apoio à reeleição de Dino e à candidatura do deputado federal Weverton Rocha ao senado.
Último a discursar, o presidenciável Ciro Gomes fez uma explanação do quadro político e econômico do país e um agradecimento especial ao governador Flávio Dino.
“Esse homem que o Brasil precisa conhecer, que é um dos melhores quadros que a vida nacional da redemocratização produziu porque agora está se revelando um estadista completo e um extraordinário”, enalteceu Ciro

APOSENTADORIA DA DILMA IRREGULAR

Investigação confirma aposentadoria irregular de Dilma

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Na manhã de 1 de setembro de 2016, o ex-ministro da Previdência Carlos Gabase uma secretária pessoal da ex-presidente Dilma Rousseff entraram pela porta dos fundos de uma agência da Previdência na Asa Sul, em Brasília. No dia anterior, o Senado havia formalmente cassado o mandato de Dilma Rousseff. Gabas, já ex-ministro do moribundo governo petista, chamou a atenção dos funcionários da agência ao surgir na porta e logo se isolar na sala do chefe da agência. O que o ex-ministro da Previdência faria ali? Vasculhando o sistema do INSS, um grupo de servidores logo descobriu algo errado: no intervalo de poucos minutos que o ex-ministro e a secretária de Dilma estiveram na agência, o processo de aposentadoria da ex-presidente foi aberto no sistema e concluído sigilosamente. Graças ao lobby de Gabas e a presença da secretária, que tinha procuração para a papelada em nome da petista, em poucos minutos, Dilma deixou a condição de recém-desempregada para furar a fila de milhares de brasileiros e tornar-se aposentada com o salário máximo de 5 189 reais. Ao tomar conhecimento do caso, o governo abriu uma sindicância para investigar a concessão do benefício.
Nesta sexta-feira, VEJA obteve as conclusões dessa investigação. No momento em que o PT trava uma luta contra a reforma da previdência, os achados da sindicância não poderiam ser mais desabonadores à ex-presidente petista. Segundo a investigação, aposentada pelo INSS desde setembro do ano ado, Dilma Rousseff foi favorecida pela conduta irregular de dois servidores do órgão que manipularam o sistema do INSS para conseguir aprovar seu benefício e ainda usaram influência política para conseguir furar a fila de benefícios. Despacho assinado pelo ministro do Desenvolvimento Social, Osmar Terra, aplica punições ao ex-ministro Carlos Gabas, responsável por Dilma ter furado a fila do INSS, e à servidora Fernanda Doerl, que manipulou irregularmente o sistema do INSS para regularizar o cadastro da petista.
Por ter usado da influência de ex-ministro da Previdência para furar a fila de agendamentos do INSS a fim de acelerar o processo de aposentadoria de Dilma, Carlos Gabas foi suspenso do serviço público por 10 dias. Servidor de carreira do órgão, Gabas está cedido para o gabinete do petista Humberto Costa (PE), líder da minoria no Senado. Com a punição assinada pelo ministro Osmar Terra, ele não poderá trabalhar nesse período e terá o salário descontado em folha. “As apurações demonstraram que as ações do indiciado (Gabas) contribuíram para agilizar a concessão do benefício, assegurando seu deferimento em condições mais favoráveis ou benéficas que o usual”, registra o relatório final da sindicância: “O servidor atuou como intermediário junto à repartição pública, fora das exceções permitidas em lei, em atitude incompatível com a moralidade istrativa”, complementa
Examinando a papelada apresentada pela ex-presidente Dilma Rousseff ao INSS e os procedimentos adotados pela servidora no sistema do órgão, os integrantes da sindicância concluíram que Fernanda Doerl considerou, para efeitos de cálculo de tempo de serviço de Dilma, informações que a ex-presidente não comprovava com documentos. Como todo brasileiro que procura o balcão dos mortais no INSS costuma aprender de maneira dolorosa, não ter documentos é uma falha que inviabiliza a concessão de aposentadoria. Para Dilma, no entanto, isso não foi um problema. O cadastro de Dilma foi aprovado em um dia mesmo sem contar com todos os papeis necessários. “A não observância à norma legal e regulamentar nos autos presentes, foi materializada na medida em que se deixou de exigir documentação necessária para a alteração cadastral da segurada Dilma Vana Rousseff”, diz a sindicância. Para se ter uma ideia do favorecimento que Dilma teve, dados do INSS mostram que os brasileiros que estão com toda a documentação regular esperam pelo menos 90 dias — entre apresentação e a concessão — para obter o benefício. Números atualizados nesta semana mostram que pelo menos 400 000 brasileiros estão com processos de aposentadoria represados no INSS nessa situação.
Segundo o regulamento do INSS, ao verificar que a papelada de Dilma Rousseff estava irregular, a servidora do INSS deveria ter se recusado a proceder com o benefício. Aos constatar as falhas, Fernanda Doerl, que levou a pena de advertência por não ter atuado com “zelo”, “dedicação” e sem “observar as normas legais” no episódio, tinha a obrigação, diz a sindicância, de “alertar (Dilma) acerca das impropriedades e que o seguimento do pleito só se daria a partir da apresentação, por completo, de todo o contexto documental exigido e necessário”.
Ironicamente, apesar de apontar irregularidades e reconhecer condutas impróprias no caso dos servidores, a sindicância justifica as penas brandas aplicadas alegando que não verificou “intenção clara” dos investigados em beneficiar Dilma Rousseff. Já sobre a própria ex-presidente a sindicância limita-se a cobrar a devolução de 6 188 reais, referentes a um mês de salário que teria sido pago irregularmente pelo INSS. Apesar da concessão irregular de aposentadoria por falta de documentos, a sindicância constatou que o valor do benefício da petista é compatível com o determinado. Dilma Rousseff está recorrendo para não ter que devolver o dinheiro.
Para justificar a aplicação de advertência a Fernanda Daerl, os integrantes da sindicância registram que a servidora, embora tenha atuado de maneira displicente, não agiu de má-fé. “Foram demonstrados o descumprimento das normas regulamentares e a falta de zelo da servidora. Por outro lado, não há qualquer indício de que tenha havido má-fé da servidora. Não houve qualquer contato indevido entre a indiciada e a segurada (Dilma) ou qualquer preposto seu”, registra o relatório. Já Gabas, teve a punição atenuada por ter “bom comportamento e bons antecedentes” enquanto servidor.
Ao prestar depoimento na sindicância, Gabas negou que tivesse favorecido Dilma Rousseff ao cuidar pessoalmente do processo na agência da Previdência em Brasília. Gabas alegou aos investigadores que “o atendimento diferenciado de pessoas públicas era comum e tinha o objetivo de assegurar a integridade física e moral dos demais segurados”. Já Fernanda Daerl sustentou durante todo o processo que agiu de acordo com a lei e que se guiou por normas do INSS para aprovar os dados cadastrais de Dilma.