17 agosto 2017

Impiçaramento da rua 7 de setembro em São Roberto









BRINCADEIRA MORTAL DA INTERNET

Desafio da Água: a nova brincadeira mortal da internet

Uma “brincadeira” chamada Desafio da Água Quente promete ser a nova polêmica mundial na internet.

Fonte: Da RedaçãoData de publicação: 12/08/2017Tags: Baleia AzulDesafio Água Quente

Ki’ari-Pope é a primeira vítima fatal do novo “jogo”.

Uma “brincadeira” chamada Desafio da Água Quente promete ser a nova polêmica mundial na internet. O jogo consiste basicamente em desafiar alguém a consumir água fervente ou então despejar a água sobre outras pessoas. A brincadeira, ao que se sabe, começou nos Estados Unidos, onde já começam a aparecer relatos de ferimentos e até mortes.

De acordo  a revista Time, uma garota de 8 anos, chamada Ki’ari Pope, morreu de complicações respiratórias após aceitar o desafio. Ki’ari teve queimaduras graves na boca e na garganta e chegou a receber uma traqueostomia, mas não resistiu.

Nesta semana outra menina, chamada Jamoneisha Merritt, de 11 anos, sofreu queimaduras graves após seus amigos despejarem água fervendo em seu rosto enquanto ela dormia.

Parentes das vítimas fazem um apelo para que outros pais cuidem do conteúdo ado por seus filhos para evitar novas trgédias. “Pais, falem com as suas crianças sobre esses desafios”, disse Diane Johnson, tia de Ki’ari Pope, em entrevista. “Não apenas deem o seu telefone a eles e os deixem por aí. Vejam o que eles estão fazendo”.

Assim como no caso da Baleia Azul, não se sabe exatamente como os “desafios” começaram e até que ponto os jovens de fato estão sendo coagidos a tentar o desafio — nem quantos dos vídeos postados no YouTube a respeito são verdadeiros. Porém, assim como no perigoso jogo que começou na Rússia e terminou em prisão, o “boca a boca” pode levar pessoas a se machucarem. Aos pais, fica o alerta de que a internet é uma ótima ferramenta de aprendizado e entretenimento para as crianças, mas também é cheia de perigos.

ALIMENTOS E BACTÉRIA DO SEU CORPO

Probióticos ajudam a combater 9 problemas sérios de saúde

Presentes em alguns alimentos, as bactérias amigas do nosso corpo são uma das apostas da ciência contra encrencas que atormentam da infância à maturidade

Fonte: Thaís ManariniTags: probióticospushSaúde

Até agora, a ciência identificou umas 400 espécies de bactérias. Certos tipos probióticos já foram parar em iogurtes

Só de olhar para a barriga não dá para desconfiar, mas ali dentro moram no mínimo 10 trilhões de micro-organismos. Uma população pra lá de numerosa – a título de comparação, em todo o planeta somos, atualmente, 7,3 bilhões de habitantes. A esse universo abrigado no aparelho digestivo deu-se inicialmente o nome de flora intestinal, devidamente rebatizada de microbiota.

Assim como acontece em nossa sociedade, os bichinhos têm família, nome e sobrenome. E, mais importante de tudo, executam inúmeras funções dentro do corpo. “Nos últimos anos, o número de evidências sobre a influência da microbiota na saúde aumentou muito”, afirma Elisabeth Neumann, professora do Laboratório de Ecologia e Fisiologia de Micro-organismos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Essa influência, é bom que se diga, nem sempre é positiva. “O desbalanço nas populações bacterianas está associado a diversas doenças”, conta a nutricionista Adriane Antunes, professora da Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp.

Uma equação bem simples denota essa quebra de equilíbrio: os micróbios potencialmente nocivos, que também habitam o intestino, se multiplicam a ponto de se sobrepor no jogo de influências sobre os bichinhos benfeitores. Uma das maneiras de evitar que isso aconteça ou reverter a situação é investir nos probióticos, bactérias reconhecidamente benéficas e que podem ser encontradas em iogurtes, leites fermentados, queijos, além de cápsulas e sachês.

De acordo com Yasumi Osawa, farmacêutica da Yakult, empresa pioneira nas pesquisas sobre o tema, doses adequadas desses seres microscópicos ajudam a repovoar a microbiota, dessa vez com indivíduos de boa índole. Para mantê-los em forma e garantir sua colonização, também entram em cena os prebióticos, fibras que não conseguimos digerir. “Elas servem de alimento para os probióticos”, explica Yasumi.

As relações e os banquetes travados dentro da barriga e seus reflexos no corpo vêm ganhando tanta importância que demandam um evento científico próprio, o Congresso Brasileiro de Pre, Pro e Simbióticos, o PreProSim. Realizado em junho, junto ao Ganepão, uma das conferências de nutrição mais relevantes do país, o evento não deixou dúvidas de que precisamos conhecer e valorizar o trabalho dessas bactérias.

1. Baixa imunidade

Está aí um efeito clássico dos probióticos: deixar nosso sistema de defesa mais afiado. Segundo Adriane, da Unicamp, a chegada das bactérias no intestino desperta as células de defesa, que, no susto, ainda não têm certeza se os bichinhos são mesmo aliados. “Esse mecanismo mantém o sistema imunológico ativo e mais apto a reagir frente a micro-organismos causadores de doenças”, explica a especialista.

Há outras ações que contribuem para a blindagem contra agentes infecciosos. A farmacêutica Cristina Bogsan, professora da Universidade de São Paulo (USP), conta que as células de defesa que reconhecem o vírus da gripe am a viver mais quando o indivíduo toma um probiótico presente em um leite fermentado, por exemplo – por tempo suficiente para ar o inverno numa boa.

2. Problemas intestinais

Considerando que 70% da microbiota fica na região do intestino, é natural que vejamos um impacto direto ali. “Atualmente, os probióticos e os simbióticos fazem parte do tratamento da constipação”, exemplifica o médico Dan Waitzberg, professor da USP e presidente do Ganepão.

Há bactérias, como a Bifidobacterium animalis, presentes em determinados iogurtes, que incitam os movimentos peristálticos. São eles que fazem as fezes caminharem adiante. “O bolo fecal é transportado, mas não se liquefaz. É por isso que não há diarreia”, tranquiliza Cristina. Por falar nisso, Waitzberg lembra que os probióticos também são úteis frente ao popular intestino solto. Estudos apontam que certas bactérias reduzem o tempo de diarreia bem como as visitas ao banheiro.

3. Obesidade

Faz tempo que os cientistas sabem que a microbiota de um indivíduo obeso é diferente da de alguém com peso saudável. E um micro-organismo que marca presença em pessoas esbeltas tem animado a turma da pesquisa, a Akkermansia muciniphila. Durante palestra no PreProSim, a nutricionista Priscila Sala, do Centro Universitário São Camilo, em São Paulo, contou que a bactéria diminuiu de 40 a 50% o ganho de massa corporal entre cobaias.

“Em experimentos, seu efeito foi preservado mesmo quando ela foi aquecida a 70 °C”, diz. Um grande diferencial, pois os alimentos com probióticos hoje são refrigerados para garantir a sobrevivência das bactérias. Enquanto a Akkermansia não chega ao mercado, invista em frutas vermelhas, cebola, chocolate e castanhas, que criam condições para o bichinho prosperar.

4. Doenças bucais

Aqui, dá para contar com duas formas de atuação. Uma é indireta: quando os probióticos chegam ao intestino, minimizam inflamações, o que melhora o estado de gengiva e adjacências. Mas a cavidade oral tem sua própria microbiota. Daí por que algumas bactérias têm impacto direto (e local) em encrencas como cárie e periodontite.

Em estudos, o dentista Michel Messora, na Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da USP, notou que associar o tratamento-padrão da periodontite a suplementos de probióticos melhorou a resposta dos pacientes à intervenção. “Além disso, caiu o risco de retorno da doença”, destaca Messora. Para prevenir o problema capaz de derrubar os dentes, ele diz que dá para apostar em iogurtes e leites fermentados – desde que tenham baixo teor de açúcar.

5. Colesterol e pressão

Nesses assuntos que afligem o coração, os achados são incipientes, porém empolgantes. A farmacêutica Elisabeth, da UFMG, revela que algumas linhagens dos gêneros Lactobacillus e Bifidobacterium seriam capazes de assimilar o colesterol no intestino. “Isso reduziria os níveis disponíveis para a absorção pelo corpo”, ensina. Mas ela diz que são necessários mais estudos para confirmar esse desfecho.

Outros testes demonstram que certas bactérias têm a habilidade de induzir a produção de substâncias que regulam a pressão arterial, outro fator de risco ao coração. “Mas não podemos sonhar em resolver um problema dessa magnitude só com o uso desses micro-organismos”, ressalta Elisabeth. “Nenhum pre ou probiótico deve ser encarado como substituto da medicação”, enfatiza Cristina, da USP.

6. Chateações íntimas

Candidíase e vaginose respondem por quase 90% dos incômodos mais comuns nas mulheres em idade reprodutiva. O pior é que tendem a ser recorrentes. “E os antibióticos e antifúngicos andam menos eficazes”, observa José Maria Soares Junior, vice-chefe do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia do Hospital das Clínicas de São Paulo.

Um jeito de driblar essa resistência é botar os probióticos em jogo. “Ao ingeri-los por meio de suplementos, dá para mudar a flora intestinal e, assim, colonizar beneficamente a vagina”, descreve o médico. Daí os micro-organismos prejudiciais não acham brecha para se proliferar. Segundo Soares Junior, os alimentos probióticos até auxiliariam na prevenção. “Mas não adianta fumar, ser sedentária e descuidar do resto da dieta. Tudo isso afeta a microbiota”, alerta o ginecologista.

7. Irritações de pele

Ter um intestino regulado – com a forcinha dos probióticos – também deixa a cútis mais viçosa. “É que as toxinas que interferem na barreira hídrica da pele, por exemplo, acabam eliminadas”, informa Yasumi, da Yakult. Com isso, há menos espaço para rugas, pele seca… Mas as bactérias do bem têm outros trunfos na área dermatológica. Existem cepas, já disponíveis em sachês para serem tomados, que combatem a dermatite atópica.

Os probióticos, nesse caso, ajudam a conter o processo inflamatório que leva a lesões na pele. Nessa mesma linha, segundo novos estudos, algumas bactérias ainda bateriam de frente com a acne. Para tirar proveito desses efeitos, o conselho é manter uma ingestão de probióticos frequente. Caso contrário, a microbiota volta ao seu estado natural, programado lá no início da vida. Mas é provável que, em breve, tenhamos cremes com essas bactérias.

8. Câncer

Especula-se que prevenir a disbiose – ou seja, o domínio das bactérias ruins na flora intestinal – diminuiria o risco de tumores, particularmente os colorretais. “É que teríamos menos inflamação ali, o que, com os anos, pode predispor à doença”, conta a nutricionista Thaís Manfrinato Miola, do A.C.Camargo Cancer Center, em São Paulo. Nesse aspecto, uma dieta equilibrada contendo alimentos com probióticos seria bem-vinda.

Hoje, na prática, também se vê a indicação das bactérias boas durante o tratamento do tumor. Ao indicá-las a pacientes cirúrgicos, o médico Antonio Carlos Ligocki Campos, da Universidade Federal do Paraná, viu menos complicações infecciosas, além de menor uso de antibióticos e tempo de internação. Segundo Thaís, a medida também se mostra útil para aplacar reações adversas da quimio e radioterapia.

9. Estresse e ansiedade

Ninguém duvida que existe uma conexão direta entre intestino e cérebro. Por isso, há uma tendência em ligar os probióticos a impactos no sistema nervoso. “Algumas bactérias produzem moléculas precursoras de serotonina e estimulam a liberação de gaba”, exemplifica Cristina, da USP. Complicou? “Trata-se de neurotransmissores associados ao controle da ansiedade e à sensação de felicidade”, traduz.

Ela frisa, porém, que os estudos estão caminhando para confirmar tais efeitos. Ainda se debate o papel dos probióticos frente a Alzheimer, Parkinson e depressão, além de desordens que afetam outras áreas do organismo. “Há um universo ilimitado de possibilidades”, diz Elisabeth, da UFMG. Mas não espere para mimar seus hóspedes. Eles retribuirão deixando a casa – ou seja, seu corpo – em ordem.

Quem é quem nessa comunidade microscópica

Probióticos
São as bactérias bacanas, que só agem quando ingeridas na dose certa. Cada tipo (ou cepa) tem uma função específica.

Prebióticos
É assim que se definem certas fibras que alimentam os probióticos. Estão na cebola, no alho, na banana verde etc.

Simbióticos
Essas formulações já a

15 agosto 2017

Cozinha industrial Explode em Igarape Grande


Explosão destrói Cozinha Industrial de Igarapé Grande

Na manhã de hoje (15) a Cozinha Industrial de Igarapé Grande foi destruída por uma explosão. Segundo informações, não se sabe ainda o que teria ocasionado a explosão do botijão de gás da Cozinha Industrial.

No momento havia dois funcionários no local, identificados com Otadial e Tati. A jovem Tati chegou a desmaiar por causa do gás. As chamas atingiram o corpo dos dois funcionários, que tiveram queimaduras nos braços e pernas. As vítimas foram levadas para o hospital e estão bem, na medida do possível.

Funcionário Otadial no Hospital com queimaduras nos braços e pernas

Continua...

A Cozinha Industrial ficou bastante destruída, o forro do telhado chegou a cair como mostra às imagens. A explosão foi muito forte, disse uma moradora de Igarapé Grande...                      

Fonte blogger do Carlinhos 


Inicio da duplicação da Rua 7 de setembro em São Roberto








14 agosto 2017

ALCKMIN E LULA 2018

Alckmin diz querer ‘tira-teima’ com Lula em 2018

Em 2006, Alckmin enfrentou Lula na disputa presidencial, mas foi derrotado. A declaração do governador foi feita em entrevista coletiva após encontro suprapartidário na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. No evento, conforme tucanos, o governador aproveitou para mandar “recados” ao prefeito.
Na noite de domingo, 13, porém, Doria foi ao Palácio dos Bandeirantes e gravou vídeo ao lado de Alckmin no qual reafirma sua “lealdade” e “amizade” ao padrinho político. Segundo o prefeito, estão sendo divulgadas informações “infundadas” sobre a relação dos dois. “João é um amigo querido desde os tempos do Mário Covas”, diz Alckmin no vídeo.
A estratégia tenta minimizar a crise aberta com o governador após Doria intensificar a agenda de viagens pelo País. Hoje, o prefeito vai ao Tocantins.
‘Contraponto’
No evento no fim de semana, no Sul, o governador fez um discurso que, em alguns momentos, pareceu endereçado ao prefeito. Além de citar o desejo de um “tira-teima de 2006”, Alckmin fez questão de se posicionar de forma conciliadora: “Vejo aqui a civilidade que a política deve ter. Política não é campo de boxe”.
A fala foi interpretada por tucanos como um contraponto aos ataques que Doria tem feito a adversários políticos. No mês ado, em evento em São Bernardo, o prefeito se referiu a Lula como “mentiroso” e chamou a presidente cassada Dilma Rousseff de “anta”.
O anfitrião do encontro em Florianópolis foi o líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer, que não poupou elogios e menções a uma possível candidatura de Alckmin à Presidência. “Torcer pelo Brasil hoje é torcer por Alckmin.” O vice-governador de Santa Catariana, Eduardo Pinho Moreira (PMDB-SC), seguiu o tom de pré-campanha. “Qualquer situação política que aconteça em 2018, eu estarei com o senhor, na sua campanha à Presidência da República”, disse.
‘Novo?’
Na sexta-feira ada, Alckmin esteve em Porto Alegre e, na ocasião, foi ainda mais direto em suas alfinetadas a Doria, conforme tucanos. O governador afirmou que a disputa de 2018 “será a eleição da experiência”. Em uma indireta ao afilhado político, que disputou sua primeira campanha em 2016 e se apresenta como “renovação”, Alckmin declarou que “o novo é defender o interesse do Brasil”.

FLAVIO DINO E TEMER

A verdade sobre a fala de Flávio Dino: governo Temer, apoiado pelos Sarneys, quebrou o Brasil

Ao contrário do que divulgou a mídia que atende as mandos do grupo Sarney, o governador Flávio Dino não disse que o Maranhão está quebrado, sem nenhum tostão, conforme publicou o jornal O Estado do MA na edição de hoje (14). Em discurso na cidade de Caxias, Dino afirmou apenas o que todos já sabem: a crise no Brasil atinge todos os governos, inclusive o seu.
Crise essa agravada pelo governo atual do presidente Michel Temer, que tem o apoio total da família Sarney.
Em postagem no twitter, o deputado federal fez uma explanação da visita do governador a Caxias e os benefícios anunciados para a cidade.

prefeito e três vereadores por improbidade no MA

Ministério Público aciona prefeito e três vereadores por improbidade no MA



Do G1 MA – A 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Porto Franco, a 700 km de São Luís, acionou o atual prefeito do município, Nelson Horácio Macedo Fonseca, e os vereadores Gedeon Gonçalves dos Santos, Semeão Sobral Vilela e Francisco Elias de Sá Sousa por improbidade istrativa. Os três estariam recebendo do prefeito um “mensalinho” de R$ 3 mil em troca de apoio à istração municipal.
O esquema teria sido acertado durante uma reunião, em um restaurante de Imperatriz, a 626 da capital, em 19 de abril deste ano. Além do prefeito e dos envolvidos, também participaram da reunião os vereadores Nalva Veras da Silva Morais, Felipe Mota Aguiar e Rubens Sá Pereira, que gravaram toda a conversa.
O acerto seria uma tentativa de Nelson Fonseca para diminuir o desgaste criado na época da eleição para presidente da Câmara Municipal, na qual teria havido interferência direta do chefe do Executivo. Além disso, o prefeito estaria se ressentindo de falta de apoio no Legislativo municipal diante de uma série de desgastes sofridos pela istração, como o corte salarial de servidores, a não lotação de servidores efetivos e suspeitas sobre os processos licitatórios para realização do Carnaval 2017.
Representação
Além da Ação Civil Pública (A), o caso resultou em uma Representação à Câmara Municipal pela cassação dos mandatos do prefeito e dos três vereadores, que foi arquivada. Em Mandado de Segurança, a Justiça determinou que a Representação fosse desarquivada e o presidente da Câmara, Gedeon dos Santos, asse a presidência dos trabalhos ao segundo secretário, que convocaria os suplentes dos denunciados e deveria submeter a denúncia ao plenário. A decisão judicial, no entanto, não foi cumprida.
O autor da representação junto ao Legislativo, por sua vez, foi ameaçado e intimidado pelo motorista do prefeito e por um enteado do vereador Semeão Vilela, no dia 6 de julho, no entroncamento de o a Porto Franco.
Pedidos
Na A, o Ministério Público do Maranhão (MP-MA) pede como medidas liminares, o afastamento do prefeito e dos vereadores dos seus cargos, a indisponibilidade dos bens , além da quebra dos sigilos bancários e fiscais dos envolvidos.
Além das medidas cautelares, o MP solicita ainda a condenação de Nelson Horácio Macedo Fonseca, Gedeon Gonçalves dos Santos, Semeão Sobral Vilela e Francisco Elias de Sá Sousa por improbidade istrativa.
Entre as penas previstas estão a perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio, ressarcimento integral do dano, perda da função pública, suspensão dos direitos políticos de oito a dez anos, pagamento de multa de até três vezes o valor do acréscimo patrimonial e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário, pelo prazo de dez anos.

ROSEANA NO SUPERMERCADO

Roseana foi ao supermercado do mesmo jeito que governava o MA: dormindo

Ex-governadora Roseana Sarney foi flagrada de pijama em um supermercado de São Luís. Ou seja, foi do mesmo jeito que governava o Maranhão: dormindo.

13 agosto 2017

CLASSE POLITICA NÃO REPRESENTA OS ELEITORES DEZ PESQUISA



94% dos eleitores não se veem representados por políticos

Segundo pesquisa do instituto Ipsos, apenas 6% dos eleitores se sentem representados pelos políticos em quem já votaram

A pouco mais de um ano das eleições para a Presidência, os governos estaduais e o Congresso Nacional, os brasileiros manifestam rejeição generalizada à classe política, independentemente de partidos, e ao atual modelo de governo. Segundo pesquisa do instituto Ipsos, apenas 6% dos eleitores se sentem representados pelos políticos em quem já votaram.
Desde novembro do ano ado houve queda de nove pontos porcentuais na taxa dos que se consideram representados. A onda de negativismo contamina a percepção sobre a própria democracia: só metade da população considera que esse é o melhor regime para o Brasil, e um terço afirma que não é. Quando os eleitores são questionados especificamente sobre o modelo brasileiro de democracia, a taxa de apoio é ainda mais baixa: 38% consideram que é o melhor regime, e 47% discordam.
ado pouco mais de um ano das manifestações de massa que culminaram no fim do governo petista de Dilma Rousseff, nada menos do que 81% dos entrevistados pelo Ipsos manifestaram concordância com a afirmação de que “o problema do País não é o partido A ou B, mas o sistema político”.
Para 94%, os políticos que estão no poder não representam a sociedade. Apenas 4% acham o contrário. Quem está na oposição também é alvo de desconfiança. Quando a pergunta é sobre os políticos em quem os entrevistados já votaram em algum momento, 86% dizem não se sentir representados.
 

Distância

“Segundo a opinião pública, os eleitos não representam os eleitores”, observa Rupak Patitunda, um dos responsáveis pela pesquisa Ipsos. “A democracia no Brasil, desta forma, não é representativa.”
Somente um em cada dez cidadãos veem o Brasil como um país onde a democracia é respeitada. Para 86%, isso não acontece. “A própria democracia, o que se espera de seu conceito, não é respeitada”, avalia o pesquisador. “Existe uma expectativa sobre o regime que não é atendida pelos seus clientes.”
A percepção de desrespeito às normas democráticas pode estar relacionada à ideia de desigualdade. Para 96% dos entrevistados, todos devem ser iguais perante a lei, mas somente 15% consideram que essa regra é devidamente observada no Brasil.
É quase consensual a noção de que a corrupção é um entrave para que o País alcance um nível mais avançado de desenvolvimento. Nove em cada dez eleitores concordam com as avaliações de que “o Brasil tem riquezas suficientes para ser um país de primeiro mundo”, de que “o Brasil poderia ser um país de primeiro mundo se não fosse a ação da corrupção” e de que “o Brasil ainda pode ser um país de primeiro mundo quando acabar com a corrupção”.
Os dados do Ipsos mostram que, após um ciclo de acirramento da polarização política no País, há uma ânsia por iniciativas de conciliação. Nada menos do que 88% dos entrevistados concordam com a afirmação de que “as pessoas deveriam se unir em torno das causas comuns, e não brigar por partido A ou partido B”. Parcela similar considera que “brigar por partido A ou B faz com que as pessoas não discutam os reais problemas do Brasil”.
Os dados do Ipsos são parte de um levantamento chamado Pulso Brasil, realizado mensalmente desde 2005 para monitorar a opinião pública sobre política, economia, consumo e questões sociais. Foram ouvidos 1,2 mil entrevistados, em 72 municípios, entre os dias 1.º e 14 de julho. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos.